sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

À polícia, ao legislativo e ao judiciário...

       Resolvi finalmente contar pra vocês o desfecho da história do Motoboy. Pensei muito antes de escrever esse post e confesso que fiquei tentada a inventar uma história pra demonstrar que todas elas tem uma moral e um final feliz. Seria bom usar esse motoboy de exemplo para que os outros pensassem a respeito de suas atitudes levianas - mas dúvido que motoboys sejam avidos leitores do meu blog, que eles pensem e que eles saibam o que significa a palavra leviano!
       Não, não é bom generalizar assim. Claro que existe algum motoboy nessa cidade que deve ser uma pessoa consciente. Mas existe uma quantidade grande demais deles que quase já me atropelou em cima da faixa com o farol de pedestres aberto - infelizmente esse aí não foi o único - ou até mesmo em cima da calçada. Portanto, peço que as exceções me desculpem pela minha irritação. Se você é um motoboy bonzinho, isso não é com você...
       Agora, vamos à história da delegacia... Sim, eu cheguei a ir até a delegacia pra prestar queixa, como disse que iria fazer. E a minha visita ao 4° DP foi bem mais rápida do que eu poderia imaginar. Eu não demorei as 3, 4 horas que supunha. Na verdade, a minha ida a delegacia não demorou mais que cinco minutos.  E aí você pode pensar: "Nossa, que serviço eficiente!"  É, eu não acho que você deva estar pensando isso. Na verdade, seria muita ingenuidade da sua parte pensar assim...  Eu fui até lá somente pra ouvir que nada podia ser feito. Que alguma coisa só poderia ser feita se ele tivesse me ferido.  Que, do contrário, se tratava de uma simples infração de trânsito. Então, como eu não "dei a sorte" de me machucar, o Motoboy irresponsável pode andar tranquilamente por aí até que ele dê o "azar" de ferir alguém.
       Eu procurei na internet e não consegui encontrar nada que dissesse o contrário do que me foi informado pelo "prestativo" policial. E isso é realmente um grande absurdo! Se alguém apontar uma arma pra você, com certeza isso vai configurar algum tipo de crime no qual a polícia deva se envolver, não? Mas o qué um veículo dirigido com toda esse negligência,  se não uma arma? Ele pode facilmente, aliás até mais facilmente que um portador de um revolver, matar alguém, não?
       É muito, muito triste comprovar pessoalmente que não se pode ter segurança pública ou contar com a justiça se você não é o Maluf, por exemplo. Ele em nenhum momento duvidou que a justiça faria alguma coisa por ele e que ele seria eleito.  Já eu, depois desse episódio, me pergunto se a polícia, o legislativo e o judiciário servem pra alguma coisa (pra mim)...

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